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Militar britânico é retirado de submarino após dizer não poder lançar míssil nuclear por ser cristão

Um oficial do submarino nuclear HMS Vanguard da Marinha Real britânica entrou com uma ação judicial contra o Ministério da Defesa do Reino Unido após ter sido removido do submersível por motivos religiosos e se opor a armas nucleares.
Sputnik
O subtenente Antonio Jardim disse aos seus superiores da Marinha Real que se opunha ao uso da dissuasão nuclear do Reino Unido devido às suas crenças cristãs poucos dias depois de ser designado aos HMS Vanguard – um submarino armado com mísseis nucleares Trident.
Após revelar sua aversão às armas a outros marinheiros, o subtenente afirma que perdeu a autorização de segurança e foi proibido de estar a bordo do HMS Vanguard tendo passado um ano no emprego em terra em Portsmouth, avança Daily Mail.
Agora, ele iniciou uma ação legal contra o Ministério da Defesa, levando-o ao tribunal por ser vítima de descriminação religiosa.
O referido submarino tem cerca de 150 metros de comprimento, a sua construção custou aproximadamente £ 3,75 bilhões (R$ 22,63 bilhões) e ele é considerado um dos navios mais formidáveis que a Marinha Real já construiu.
O submarino, situado na base naval HM Clyde, na Escócia, é a embarcação da vanguarda de sua classe de quatro submarinos armados com mísseis balísticos Trident que foram construídos na década de 1990 sob o programa de dissuasão nuclear Trident.
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O jornal britânico aponta que Jardim entrou na Marinha em 2019 como oficial de engenharia de armas e em janeiro de 2020 foi designado para HMS Vanguard para o treinamento.
No entanto, 13 dias mais tarde ele anunciou aos chefes da Marinha ser "contra estar pessoalmente envolvido com a implantação operacional de armas nucleares". Tribunal britânico permitiu que o caso prosseguisse para uma nova audiência em 2023.
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