A "liberdade condicional", que oferece uma opção rápida em vez dos processos de um ano para obtenção de vistos ou status de refugiado, deve ser limitada a um número muito pequeno de casos excepcionais, diz a matéria. Em vez disso, o governo Biden vai se concentrar no reassentamento dos evacuados afegãos que se qualificam para o status legal permanente.
Desde que os Estados Unidos se retiraram do Afeganistão em agosto de 2021, reassentaram cerca de 86.000 afegãos sob a chamada "Operation Allies Welcome" (operação de boas-vindas aliados). Cerca de 90% deles entraram através do processo de liberdade condicional.
A próxima "Operation Enduring Welcome" (operação de boas-vindas duradouras) só vai reassentar afegãos que são familiares imediatos de cidadãos norte-americanos, residentes permanentes e evacuados reassentados no ano de 2021, de acordo com a CBS.
Combatentes de uma unidade de "forças especiais" do Talibã (grupo sob sanções da ONU por atividades terroristas), montam guarda enquanto afegãos, que aguardam para deixar o Afeganistão, atravessam o portão de entrada principal do aeroporto de Cabul, em 28 de agosto de 2021
© AFP 2023 / WAKIL KOHSAR
Além disso, os afegãos que se qualificarem para um visto especial de imigrante por causa de seu serviço durante a guerra dos EUA no Afeganistão ou que sejam considerados os candidatos mais vulneráveis nos programas de refugiados também vão ser reassentados.
O objetivo de descontinuar a liberdade condicional era garantir que todos os afegãos que chegassem aos Estados Unidos tivessem um caminho direto para a residência permanente, que não é oferecida por meio de liberdade condicional.
A liberdade condicional geralmente oferece o direito legal de viver e trabalhar nos Estados Unidos por apenas dois anos.