Panorama internacional

Inflação na zona euro sobe para 9,1% e se aproxima dos 2 dígitos

Alta foi puxada pelo aumento no preço da energia na zona euro, que chegou a 38,3% no acumulado dos últimos 12 meses.
Sputnik
Dados divulgados pelo Eurostat, o serviço de estatística da União Europeia, apontam que o acumulado nos últimos 12 meses da inflação na zona euro chegou a 9,1% em agosto, uma alta em relação aos 8,9% registrados em julho.
A notícia elevou os temores de que o aumento nos preços da energia e dos alimentos na Europa está arrastando o continente para uma crise e elevaram a possibilidade de o Banco Central Europeu elevar as taxas de juros para conter a escalada inflacionária.
A alta inflacionária foi puxada pelo aumento no preço da energia na zona euro, que registrou uma alta de 38,3% no acumulado dos últimos 12 meses.
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Segundo noticiou o Financial Times, o presidente do Banco Central da Alemanha, Joachim Nagel, comentou a divulgação dos dados, afirmando que a alta inflacionária "está se tornando um grande fardo para cada vez mais pessoas". "Precisamos de uma expressiva alta na taxa de juros em setembro. E mais altas na taxa devem ser esperadas nos meses seguintes", disse Nagel.
Entre os países da União Europeia mais afetados pela inflação estão a Estônia, um dos mais pobres do continente, com uma taxa de 25,2%, a Lituânia (21,1%) e a Letônia (20,8%). Já entre os países do G7, o que registrou a maior alta na inflação foi o Reino Unido, com um acumulado nos últimos 12 meses registrado em 10,1%.
Na última quarta-feira (31 de agosto), veio à tona a notícia de que ministros das Finanças do G7 pretendem apresentar uma proposta para criar um teto para o preço do petróleo russo. Eles pretendem criar uma política efetiva para o assunto até dezembro.
A alta nos preços do gás e dos combustíveis têm afetado economias por toda a Europa. O aumento reflete a política de sanções contra o setor de energia da Rússia implementada pelos EUA e seus aliados na Europa.
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