"Cristina continua viva porque, por uma razão que ainda não foi confirmada tecnicamente, a arma, que tinha cinco balas, não disparou, apesar de ter sido acionada", disse ele em mensagem ao país da Casa Rosada.
Segundo Fernández, o discurso de ódio no país quebrou a convivência pacífica.
"Podemos discordar, podemos ter divergências profundas, mas, em uma sociedade democrática, o discurso de ódio não pode ocorrer porque gera violência", disse o presidente.
Fernández anunciou que esta sexta-feira, 2 de setembro, será feriado nacional para que a sociedade tenha a oportunidade de manifestar seu apoio pacífico à vice-presidente.
Deputados e senadores argentinos também lamentaram o ataque contra Kirchner, pedindo a cessação imediata das atividades e uma mobilização em repúdio ao ato de violência e agressividade política.
A vice-presidente sofreu o atentado por volta das 21h desta quinta-feira (1º), quando chegava à sua casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires.
De acordo com informações do canal argentino C5N, o agressor, identificado como Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, foi preso pelas forças de segurança após a tentativa de homicídio.
Ele tem nacionalidade brasileira, mas vive há anos na Argentina. Em 2021, recebeu uma advertência da Justiça argentina por porte de arma ilegal em sua casa.