Nesta sexta-feira (2), após a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofrer uma tentativa de assassinato ontem (1º), a chancelaria brasileira, através do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, se pronunciou e disse que o ato foi "injustificável".
"Creio ser um ato injustificável, que merece rigorosa apuração. E, claro, repudiamos intolerância política", afirmou França ao jornal O Globo.
O ministro informou que está em contato permanente com o embaixador do Brasil em Buenos Aires, Reinaldo Salgado. Afirmou também que espera ter mais informações, "agora muito desencontradas", sobre o episódio nas próximas horas.
Na quinta-feira (1º) à noite, a vice-presidente foi atacada por um brasileiro identificado como Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, que foi detido. Ele é apontado pela Polícia Federal argentina como o autor da tentativa de um disparo que, segundo o presidente da Argentina, Alberto Fernández, só não se concretizou por um milagre.
Segundo relatos, Kirchner acenava para apoiadores em frente à sua residência quando houve o atentado, cuja motivação ainda é desconhecida. A arma, mesmo com cinco balas dentro, teria falhado e, com isso, a vice-presidente não foi ferida.
O governo argentino declarou feriado hoje (2) em todo país em solidariedade à vice-presidente, conforme noticiado.