Conforme disse em entrevista à Sputnik o diretor do Departamento para o Oriente Médio e África do Norte, Aleksandr Kinschak, "apesar das restrições ilegítimas do Ocidente, a Rússia cumpriu e cumprirá de boa fé os compromissos assumidos sobre as entregas de produtos alimentícios para África e Oriente Médio".
Contudo, de acordo com suas palavras, para que a situação se normalize completamente, é preciso cancelar todas as sanções relativamente ao transporte e seguro das exportações russas e assegurar a livre realização de pagamentos bancários.
"Mas, por enquanto, os europeus e norte-americanos não querem fazê-lo, impedindo que haja mais alimentos nos mercados mundiais e que os preços baixem. Ao mesmo tempo, eles continuam promovendo notícias falsas de que a Rússia provocou 'a fome mundial'", ressaltou ele.
Em 22 de julho, foram assinados em Istambul acordos multilaterais sobre o cancelamento das restrições às exportações de produtos alimentícios russos e sobre o transporte em navios de grãos ucranianos. O acordo firmado pelos representantes da Rússia, Turquia, Ucrânia e ONU prevê a exportação de grãos ucranianos, bem como de outros alimentos e fertilizantes, através de três portos do mar Negro, inclusive Odessa.