O governo da Hungria saudou o fato de ter conseguido superar a crise energética, após assinar um acordo com a empresa russa Gazprom para a compra de um novo lote de gás.
"Graças às medidas do governo, na Hungria não haverá déficit energético, teremos gás, eletricidade e combustível", declarou Bertalan Havasi, porta-voz de Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, após uma reunião do gabinete de ministros liderada pelo premiê, citado pela agência húngara MTI.
Na quarta-feira (31) Peter Szijjarto, chefe da diplomacia húngara, anunciou que a Hungria chegou a um acordo com a empresa estatal russa Gazprom para receber 5,8 milhões de metros cúbicos de combustível por dia a partir de 1º de setembro, além dos volumes previamente acordados.
Durante a reunião, disse Havasi, os ministros previram que devido à crise ucraniana e "sanções equivocadas de Bruxelas, uma crise energética é esperada em toda a Europa no outono" europeu.
O governo húngaro, apontou ele, estava fazendo seu melhor para proteger seus cidadãos da inflação, e tentando reduzir as contas de energia.