Em entrevista ao jornal The Times, Pabriks afirmou ainda que correria o risco de irritar o chanceler alemão, Olaf Scholz, com os seus comentários, mas que essa seria uma visão compartilhada por outros países da região.
"Olhando para isso da perspectiva letã [. . .], e essa visão pública atravessa os Estados bálticos, Polônia e Ucrânia, meu desejo seria que um país como a Alemanha desse apoio proporcionalmente igual à Ucrânia como estamos fazendo", disse o ministro, acrescentando que a contribuição de Berlim foi um "tipo de desempenho" inadequado.
Segundo o ministro, a assistência militar da Alemanha à Ucrânia deve ser aumentada em dez vezes, chegando a 15 bilhões de euros (cerca R$ 77 bilhões).
https://sputniknewsbrasil.com.br/20220813/forcas-da-russia-destroem-2-helicopteros-ucranianos-mi-24-e-sistema-de-misseis-himars-diz-md-russo-24174126.htm
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Em agosto, Scholz disse que Berlim tem fornecido regularmente a Kiev armas "muito eficazes " e prometeu continuar enviando armamento se não houver escalada no conflito. Scholz alientou que os próximos envios de armas incluirão o sistema de radar Cobra e os sistemas de defesa antiaérea IRIS-T.
A operação militar especial russa na Ucrânia foi deflagrada no final de fevereiro após pedido de assistência militar das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL), que denunciaram o aumento das violações do regime de cessar-fogo por parte das tropas ucranianas.
Diante da operação, os EUA lideraram, ao lado da União Europeia (UE) e Reino Unido, uma campanha de sanções abrangentes contra Moscou. Além disso, esses países intensificaram o envio de armas à Ucrânia, incluindo equipamentos cada vez mais sofisticados de artilharia.