De acordo com ele, o fato de o mais recente pacote de assistência à Ucrânia incluir obuseiros de calibre 105 mm e munições de artilharia de calibre menor aponta para problemas com os estoques de armas avançadas da OTAN.
"Os últimos sistemas são antigos e menos avançados do que os fornecidos até à data. Isso pode indicar que o nível de utilização no campo da batalha excede a produção, de tal forma que os estoques excedentes fornecidos à Ucrânia estão quase esgotados. Se assim for, a OTAN terá que lidar com a diminuição dos estoques de sistemas de armas avançadas", notou Kimmitt.
O general dos EUA acredita que, com o agravamento da situação, o presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky deveria começar a pensar em iniciar conversações de paz com a Rússia.
"Zelensky deve reconhecer que a redução do reabastecimento terá consequências desastrosas para seu Exército não apenas para as operações no campo de batalha, mas em termos de mensagem aos ucranianos sobre uma queda no apoio externo", acrescentou militar dos EUA.
Em meados de agosto, os EUA anunciaram um novo pacote de ajuda militar no valor de US$ 775 milhões, ( cerca de R$ 4,03 bilhões) incluindo munições para sistemas de lançamento múltiplo de foguetes Himars. Além disso, Washington fornecerá à Kiev 1500 mísseis antitanque Tow, mísseis antirradar Harm e 1000 unidades Javelin.
Moscou tem repetidamente afirmado que os fornecimentos de armas ocidentais apenas prolongam o conflito, e que o transporte com armas se torna um alvo legítimo para o Exército russo.