Mais cedo, a Gazprom afirmou que recebeu um aviso do órgão técnico russo Rostekhnadzor sobre um mau funcionamento do único motor em funcionamento no gasoduto Nord Stream, que foi completamente paralisado até que esses problemas sejam eliminados.
Segundo a Gazprom, um vazamento de óleo foi identificado durante um trabalho de manutenção realizado em conjunto com representantes da Siemens. O relatório que aponta o vazamento também foi assinado por representantes da Siemens. A Gazprom enviou uma carta à empresa sobre os defeitos identificados e a necessidade de consertá-los.
O anúncio da paralisação do gasoduto gerou diversas reações na Europa. O líder do COnsleho Europeu, Charles Michel, foi às redes sociais divulgar sua posição.
A decisão da Gazprom infelizmente não é surpresa. O uso do gás como arma não mudará a determinação da UE. Vamos acelerar nosso caminho para a independência energética. Nosso compromisso é proteger nossos cidadãos e apoiar a liberdade da Ucrânia.
Após o fechamento do oleoduto, o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer, chamou a Gazprom de "fornecedor não confiável" e acusou a Rússia de cinismo.
Moscou nega as acusações de estar usando o fornecimento de gás como arma.
Em Lubmin, na Alemanha, um trabalhador é fotografado em meio aos gasodutos do Nord Stream 2, em 15 de fevereiro de 2022
© AP Photo / Michael Sohn
O gasoduto Nord Stream, a principal rota de fornecimento de gás para a Europa, estava operando com 40% de sua capacidade desde meados de junho, o que diminuiu ainda mais no mês seguinte, para 20%, já que as sanções ocidentais impediram o retorno das turbinas do gasoduto após reparos no exterior.