Segundo informações divulgadas pelo portal Farsnews, "doze membros do grupo apoiado pelo regime israelense foram identificados e presos em diferentes cidades na província de Mazandaran".
O Irã sustenta que dois dos líderes desta organização de espionagem "foram treinados por um grupo apoiado" por Israel, chamado Bait Al-Adl. Eles formaram uma célula de espionagem com atuação em toda a província de Mazandaran.
As evidências levantadas pelas autoridades iranianas indicam que o Bait Al-Adl deu instruções ao grupo detido no Irã "para reviver o bahaísmo no país".
O Ministério da Inteligência iraniano ressaltou que quaisquer atividades de redes de espionagem relacionadas ao Estado judeu são monitoradas de perto pelas forças de inteligência do país.
Nos últimos meses, o Irã identificou e prendeu vários membros de redes de espionagem afiliadas a serviços secretos estrangeiros. Em agosto, a inteligência iraniana já havia detido vários membros de uma célula de espionagem com ligações com o regime israelense.
O Ministério de Inteligência iraniano anunciou no sábado (3) que os agentes de segurança do país detiveram um cidadão sueco sob acusação de espionagem.
Em meados de maio, o Irã prendeu dois espiões franceses por "tentarem alimentar o caos e a desordem social no país durante protestos de professores".
Em janeiro, Benjamin Briere, outro cidadão francês, foi condenado a oito anos de prisão por espionagem depois de ter fotografado "áreas proibidas" com um drone.