Operação militar especial russa

Pequim pede diálogo construtivo com Moscou em vez de limitação de preço do petróleo russo

Refinaria de Petróleo de Moscou (MNPZ, na sigla em russo), da Gazprom Neft, em Kapotnya, na Rússia
"Esperamos que os países relevantes façam esforços construtivos para promover a desescalada da situação por meio do diálogo e de consultas", disse o porta-voz da chancelaria chinesa em um briefing, acrescentando que o petróleo, sendo uma das commodities globais, é crucial para garantir a segurança do abastecimento global de energia.
Sputnik
O porta-voz não respondeu diretamente à pergunta se a China está considerando aderir à iniciativa do G7.
Em 2 de setembro, os ministros das Finanças do G7 confirmaram o plano de introduzir um limite de preço no petróleo russo e convocaram todos os países a aderirem à iniciativa.
No início do dia, o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, disse que o objetivo da Comissão Europeia é chegar a um acordo sobre um teto de preços até 5 de dezembro para o petróleo bruto e 5 de fevereiro para os produtos petrolíferos.
Bombeamento de petróleo na região de Alimetievsk, república de Tatarstan, Rússia, foto publicada em 11 de março de 2022
Panorama internacional
Cientista político explica por que a Índia não deve impor teto de preços ao petróleo da Rússia
Em 1º de setembro, o vice-primeiro-ministro russo Aleksandr Novak condenou a ideia de impor um teto de preço ao petróleo russo como absurda, advertindo que Moscou não entregaria petróleo e produtos petrolíferos aos países que apoiam a decisão.
De acordo com Dmitry Birichevsky, chefe do departamento de cooperação econômica do Ministério das Relações Exteriores russo, a possível introdução de qualquer limite de preço no petróleo russo por países hostis só agravará a crise energética.
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