Durante coletiva, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que é uma "decisão final" a de não incluir a Rússia nesse grupo.
"Não é o caminho mais eficaz ou mais forte. Essa designação pode ter consequências não intencionais para a Ucrânia e para o mundo", disse Jean-Pierre.
Na segunda-feira (5), o presidente dos EUA, Joe Biden, já havia sinalizado que iria rejeitar a medida. No mesmo dia, Jim O'Brien, diretor do Escritório de Coordenação de Sanções, do Departamento de Estado, disse que dar à Rússia tal status poderia afetar negativamente o acordo de grãos.
A autoridade para nomear países como "patrocinadores do terrorismo" pertence ao Departamento de Estado dos EUA, mas o Senado americano já havia aprovado uma resolução pedindo tal decisão e um projeto de lei correspondente foi submetido à Câmara dos Representantes.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou anteriormente que, se Washington tomasse tal medida, as relações entre os dois países podiam ser esquecidas. Diversos países se opuseram a essa possibilidade.