"A situação na Ucrânia cria novos desafios para o desenvolvimento das relações econômico-comerciais da China e Rússia que se manifestam na alta dos preços, desaceleramento da logística, significativa volatilidade do rublo e crescimento dos riscos para o negócio, bem como impõem restrições para o desenvolvimento e a mesma existência do negócio chinês na Rússia. Mesmo assim, as companhias chinesas na Rússia em geral demonstram sustentabilidade, ultrapassam diversas dificuldades, se esforçam para realizar a atividade comercial normal na Rússia e fazem de maneira estável sua parcela no mercado", disse o especialista.
De acordo com suas palavras, a cautela que mostram os potenciais investidores chineses no mercado russo é causada principalmente pelo risco de sanções secundárias.
"Tendo em conta uma alta compatibilidade das economias, amplas perspectivas da cooperação e forte base da amizade entre os povos da Rússia e da China, o negócio chinês na Rússia permanece cheio de fé e paciência em relação ao mercado russo", notou Zhou Liqun.
Além disso, na opinião do chefe da entidade, as relações empresariais entre Moscou e Pequim seguem se desenvolvendo de forma estável, mesmo que a pandemia continue.
"A cooperação nos âmbitos tradicionais está andando simultaneamente com a cooperação em novos setores. Os nossos países promovem ativamente o processo de conjuntura da iniciativa 'Um Cinturão, Uma Rota' e da União Econômica Eurasiática", afirmou.
O especialista está certo de que a Rússia e a China estão caminhando firmemente rumo à cooperação investidora mais profunda no âmbito do desenvolvimento verde, comércio bilateral, energética, agricultura, ciência e tecnologia, aviação e astronáutica.