Segundo informações da mídia, atuais e ex-representantes influentes do governo dos EUA concordam com a decisão. Alguns deles explicam que, para ser aprovado ao cargo de chefe da missão diplomática em Moscou, um novo embaixador precisará do aval do Senado norte-americano e da própria Rússia.
De acordo com a publicação, "atuais e ex-diplomatas estão céticos quanto à perspectiva de uma rápida emissão de acordo para o novo embaixador norte-americano na Rússia".
O ex-embaixador dos Estados Unidos na Rússia, John Sullivan, em Moscou. Foto de arquivo
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A embaixada dos EUA na Rússia informou, no último domingo (4), que Sullivan concluiu seu trabalho como embaixador dos EUA e deixou Moscou.
Segundo o portal Politico, Sullivan renunciou ao cargo devido a complicações de saúde de sua esposa. O diplomata confirmou à mídia que sua saída do cargo não teve relação com o conflito na Ucrânia, nem com uma decisão política do presidente dos EUA, Joe Biden. Sua esposa, Grace Rodriguez, morreu de câncer nesta segunda-feira (5).
Apesar disso, a Foreign Policy escreve que o mandato de Sullivan expõe como é limitado o papel de um embaixador dos EUA na era diplomática moderna.
Seu último evento formal como embaixador norte-americano em Moscou foi comparecer ao funeral do ex-líder soviético Mikhail Gorbachev em nome do governo dos EUA.