Na segunda-feira (5), foram divulgados os resultados da votação do Partido Conservador britânico, segundo os quais a chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, foi eleita chefe do partido e primeira-ministra do Reino Unido. Truss recebeu 81,3 mil votos, superando, assim, o ex-ministro das Finanças Rishi Sunak, que recebeu 60,4 mil votos. Segundo Sky News, o primeiro-ministro cessante Boris Johnson vai entregar os seus deveres à nova líder do partido já hoje, 6 de setembro.
"Johnson fez campanha a favor de Truss e conseguiu a vitória dela para punir Sunak pela traição dele. Anteriormente, foi a renúncia demonstrativa dele [de Sunak] que provocou a renúncia do próprio Johnson. Além disso, Johnson acredita que Truss vai sofrer logo uma derrota, e nesse contexto os olhares dos membros do partido se voltarão para ele, [fazendo com que ele seja] eleito líder e volte 'em um cavalo branco', assim como um dia voltou o seu ídolo Churchill", acredita a especialista.
"Agora parece pouco provável, mas tudo pode acontecer. Apesar dos escândalos, [Johnson] ainda é popular dentro do partido, enquanto membros comuns acham que ele foi tratado injustamente", acrescentou Kapitonova.
Ao mesmo tempo, conforme a analista, é mais provável que Rishi Sunak se concentre nos negócios, em vez da política, por não ter chance nenhuma de ser eleito líder do Partido Conservador.
Nesse contexto, o primeiro-ministro cessante Boris Johnson já afirmou que vai seguir apoiando Liz Truss, que em breve assumirá as suas responsabilidades, e apelou para os conservadores se unirem em torno dela.