Ryabkov comentou a possibilidade de adesão de novos países e uma eventual mudança de nome caso isso se concretize.
"Eu não diria que hoje a expansão do BRICS está na agenda. Com certeza recebemos um grande interesse de vários atores internacionais", disse Ryabkov em entrevista à revista Mezhdunarodnaya Zhizn.
O diplomata apontou que o BRICS não dispõe de um procedimento formal de expansão e destacou que existem formatos em que a cooperação vem sendo cada vez mais praticada, como o BRICS Plus.
"Vamos ver o que acontece a seguir. É muito cedo para falar sobre a mudança da abreviatura. Além disso, ainda não formulamos nossa abordagem, ainda faremos isso", disse Ryabkov.
Em julho, autoridades dos países do BRICS anunciaram as candidaturas oficiais de Irã e Argentina para se unirem ao bloco. A Argélia também vem demonstrando interesse em ingressar no BRICS.
Arábia Saudita, Turquia, Egito e Nigéria também podem acabar se juntando ao grupo.
O BRICS é um agrupamento econômico-comercial intergovernamental formado em 2009 entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, com o objetivo de desenvolver o diálogo e a cooperação multilateral.