"A introdução de um teto de preço, a meu ver, não responde à lógica das categorias 'demanda-oferta'. Enquanto eles pretendem limitar a oferta ou reduzi-la, o preço crescerá de novo. Isso levará a perturbações", disse a ex-chanceler nas margens do Fórum Econômico do Oriente em Vladivostok.
Karin Kneissl acrescentou que não entende bem a lógica daqueles que tentem intervir nos processos do mercado e ressaltou que o petróleo é uma commodity global no mercado mundial e que sempre haverá caminhos para o produzir e vender por um determinado preço.
Durante a cúpula no final de junho, os líderes dos países do G7, Reino Unido, Alemanha, Itália, Canadá, EUA, França e Japão, confirmaram a intenção de reduzir sua dependência dos recursos energéticos da Rússia e concordaram de antemão sobre o começo da imposição de um limite de preços ao petróleo e gás russos.
No início de julho, surgiram propostas de impor o limite no valor da metade do preço atual. De acordo com os dados da Bloomberg, estão sendo discutidos valores de 40 a 60 dólares (R$ 209-315).