"Não será rápida; é uma luta dura, lenta, metro por metro, posição por posição, porque não temos os recursos para fazer uma guerra-relâmpago maciça", disse Mark Ayres à emissora, respondendo a uma pergunta do jornalista sobre as declarações de que a chamada contraofensiva ucraniana é planejada para ser concretizada rapidamente.
Outro mercenário, Michael Zafer Ronin, de cidadania norte-americana, informou, por sua vez, ter ficado ferido como resultado dos combates. Mesmo assim, ele planeja voltar para a frente logo depois de se recuperar.
Conforme aponta a emissora, ambos os mercenários constataram que, apesar do que foi declarado pelas autoridades ucranianas, a contraofensiva planejada por Kiev decorrerá de forma lenta e difícil.
O Exército da Ucrânia começou suas tentativas de contra-atacar as forças russas e de seus aliados no final de agosto. Até agora, os ucranianos afirmam ter tomado algumas povoações na região de Kherson durante a ofensiva, ganhos que os especialistas de inteligência britânicos disseram que provavelmente foram alcançados por um "grau de surpresa tática".
Contudo, o Ministério da Defesa da Rússia relata, por sua parte, que todas essas tentativas estão sendo repelidas e as tropas ucranianas sofrem grandes baixas em pessoal e equipamento militar.