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'Nunca utilizamos um Dia da Pátria para campanha eleitoral', diz Lula sobre bicentenário

Em pronunciamento sobre o bicentenário de independência, Lula diz que Bolsonaro, "em vez de discutir os problemas do país, tenta falar em campanha eleitoral".
Sputnik
Principal adversário de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou na noite desta quarta-feira (7) sobre o ato de bicentenário de independência do Brasil.
Em vídeo publicado em sua conta oficial no Twitter, Lula destacou que teve a oportunidade de participar de dois feriados do 7 de setembro durante campanha eleitoral, um em 2006, outro em 2010, e afirmou que "em nenhum momento utilizamos um Dia da Pátria para campanha eleitoral".
"E o presidente, ao invés de discutir os problemas do Brasil, tentar falar para o povo brasileiro como é que ele vai resolver o problema da educação, da saúde, do desemprego, do arrocho do salário-mínimo, ele tenta falar em campanha política e tenta me atacar", disse Lula.
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Em discurso a apoiadores na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Bolsonaro atacou Lula, afirmou não ser ladrão e disse que seu governo está há três anos e meio sem corrupção, ignorando escândalos como o do MEC, Orçamento Secreto e mais recentemente a compra de dezenas de imóveis em dinheiro vivo por sua família.
Em seu pronunciamento, Lula mencionou o caso envolvendo a compra de imóveis, e disse que Bolsonaro deveria "estar falando para o povo como é que a família juntou R$ 26 milhões em dinheiro vivo para comprar 51 imóveis".
Lula e Bolsonaro polarizam as intenções de voto nestas eleições, com percentuais muito superiores aos dos demais candidatos. Na mais recente pesquisa do Ipec, divulgada na última segunda-feira (5), Lula apareceu na frente, com 44% das intenções de voto, contra 31% registrados por Bolsonaro. Em terceiro lugar, ficou Ciro Gomes (PDT), com 8% das intenções de voto, seguido de Simone Tebet (MDB), com 4%.
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