Panorama internacional

Primeiro-ministro polonês critica UE pela reação lenta à crise energética

O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, acusou Bruxelas de reagir "com demasiada lentidão" à crise energética.
Sputnik

"O problema de Bruxelas é a sua velocidade de reação. Na Europa todos concordam que a Comissão Europeia reage com demasiada lentidão", disse Morawiecki durante um fórum econômico na cidade polonesa de Karpacz.

Morawiecki afirmou que, devido aos preços que mudam constantemente – em particular, os preços da energia elétrica – as empresas não podem planejar sua produção.

"Podemos ver quanto custa o quilowatt-hora. Com esse vaivém dos preços, ninguém pode elaborar um plano eficaz de negócios, os empresários não podem planejar seus investimentos e as famílias mergulham na pobreza", enfatizou o primeiro-ministro.

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Morawiecki opina que a regulação europeia não é adequada na situação atual.

"Dispomos de instrumentos financeiros e reguladores totalmente inadequados à situação atual, o sistema anterior amarrou os pés e as mãos dos países da União Europeia como a Polônia e a República Tcheca", salientou o primeiro-ministro polonês.

Depois do início da operação militar na Ucrânia, o Ocidente endureceu a pressão sancionatória contra Moscou, o que provocou o aumento dos preços da eletricidade, combustíveis e alimentos na Europa e Estados Unidos. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, a política de contenção da Rússia faz parte de uma estratégia ocidental a longo prazo, enquanto as sanções impostas à Rússia prejudicaram de forma severa toda a economia mundial.
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