Panorama internacional

Dono de zoológico no Reino Unido pode ter de sacrificar todos os animais devido à alta da energia

Proprietário do zooquarium Sealife diz que sua conta anual de energia aumentou de 240 mil libras (cerca de R$ 1,4 milhão) para 750 mil libras (cerca de R$ 4,5 milhões).
Sputnik
Philip Miller, proprietário do zooquarium Sealife, localizado na cidade britânica de Southend-on-Sea, disse nesta quarta-feira (7) que todos os animais em seu zoológico podem ter de ser sacrificados devido ao aumento nos preços da energia.
"Todos esses animais precisam se manter aquecidos, frios ou em uma combinação de ambos, 24 horas por dia, sete dias por semana. E eles precisam ser alimentados, então é uma conta enorme para manter. Todos eles terão de passar por eutanásia ou encontrar outras casas. Mas todos os outros zoológicos estarão no mesmo barco, imagino", disse Miller à emissora britânica ITV.
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Ele acrescentou que sua conta anual de energia aumentou de 240 mil libras (cerca de R$ 1,4 milhão) para 750 mil libras (cerca de R$ 4,5 milhões). A conta de energia do parque temático Adventure Island, que Miller também opera, deve atingir 2,5 milhões de libras (cerca de R$ 15 milhões) no próximo ano, disse Miller, acrescentando que era de 365 mil libras (cerca de R$ 2,1 milhões) há dois anos.

Em agosto, a agência reguladora de energia do Reino Unido, Ofgem, anunciou um aumento de 80% no teto do preço da energia para 3.549 libras (cerca de R$ 21 milhões) por ano, a partir de 1º de outubro, devido ao aumento dos preços globais da energia. Desde sua última revisão em abril, o teto do preço da energia ficou em 1.971 libras (cerca de R$ 11.826).
O diretor-executivo da Ofgem, Jonathan Brearley, alertou que os preços da energia provavelmente continuarão subindo e pediu à nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, que tome novas medidas para enfrentar o problema.
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