"A longo prazo, a Rússia não representa um desafio aos EUA e à ordem internacional [tal] como a China, mas em termos imediatos, é um ator muito perigoso", disse Kahl durante uma entrevista.
A estratégia de defesa nacional do Pentágono classifica a China como uma "ameaça em andamento" capaz de desafiar os EUA em várias áreas, incluindo defesa, tecnologia e economia, acrescentou o subsecretário.
No entanto, a Rússia é classificada na estratégia como uma "ameaça aguda" que representa um risco mais imediato para os EUA e sua desejada ordem mundial.
Os Estados Unidos não pretendem aumentar ainda mais as tensões com a China em meio às relações complicadas devido a uma recente visita da democrata Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, a Taiwan.
Washington continuará providenciando apoio à ilha autogovernada de uma maneira consistente com as normas históricas, segundo Kahl.
Além disso, Kahl declarou que os EUA continuarão fornecendo à Ucrânia munições de alta precisão para sistemas de lançamento múltiplo de foguetes Himars.
Kahl disse que o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, poderia nesta quinta-feira (8) anunciar um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia.