Nesta quarta-feira (8), o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, informou que o presidente norte-americano, Joe Biden, aprovou um pacote adicional de armas de US$ 675 milhões (R$ 3,5 bilhões) para a Ucrânia.
"Ontem [7], o presidente [Biden] aprovou a última parcela da assistência dos EUA à Ucrânia, avaliada em até US$ 675 milhões [R$ 3,5 bilhões] […]. Esse grupo de contato precisa se posicionar para sustentar os bravos defensores da Ucrânia no longo prazo, isso significa um fluxo contínuo e determinado de capacidade agora", disse Austin em uma reunião com diversos ministros da Defesa na base aérea de Ramstein, na Alemanha.
O secretário informou que o pacote incluirá obuseiros, munições de artilharia, veículos Humvees, ambulâncias blindadas, sistemas antitanque, entre outros equipamentos.
Ao mesmo tempo, a Alemanha e os Países Baixos se comprometeram a fornecer treinamento em remoção de minas para soldados ucranianos, bem como equipamentos de desminagem, disseram os ministros da Defesa dos países durante a reunião com Austin. O treinamento será realizado em território alemão.
Também hoje (8), durante uma visita surpresa à capital ucraniana, Kiev, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou uma nova e importante ajuda militar no valor de mais de US$ 2 bilhões (R$ 10,4 bilhões) para a Ucrânia e outros 18 países europeus.
Entretanto, de acordo com a AP News, o pacote ainda precisa de aprovação do Congresso norte-americano. Se a resposta positiva, além de Kiev, Albânia, Bôsnia, Bulgária, Croácia, República Tcheca, Estônia, Geórgia, Grécia, Kosovo, Letônia, Lituânia, Moldávia, Montenegro, Macedônia do Norte, Polônia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia.
Segundo Blinken, o dinheiro ajudará esses países a "dissuadirem e se defenderem contra ameaças emergentes à sua soberania e integridade territorial", aumentando sua integração militar com a OTAN e combatendo "a influência e a agressão russas".
"Esta assistência demonstra mais uma vez nosso compromisso inabalável com o futuro da Ucrânia como um estado democrático, soberano e independente, bem como com a segurança de aliados e parceiros em toda a região", afirmou o secretário citado pela mídia.
As contribuições desta quinta-feira (8) elevam a ajuda total dos EUA à Ucrânia para US$ 15,2 bilhões (R$ 79,4 bilhões) desde que Joe Biden assumiu o cargo da presidência em 2021.