Esta nuvem de partículas carregadas que brotaram da camada superior da atmosfera solar será a segunda a alcançar Vênus em uma semana.
Anteriormente, a erupção atingiu o segundo planeta do nosso Sistema Solar no dia 1º de setembro, segundo o portal SpaceWeather.com.
De acordo com o físico solar George Ho, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, a última erupção "não foi um evento comum e corrente".
Além disso, o especialista afirmou que o evento do dia 5 de setembro é uma das maiores tempestades de partículas de energia solar.
Ele também adicionou que a intensidade energética das partículas carregadas em torno da nave espacial da NASA diminuiu desde o início da tempestade.
Conforme o especialista, este comportamento indica um choque interplanetário muito veloz e poderoso, fazendo com que a heliosfera interna possa estar repleta destas partículas de alta energia por muito tempo.
Devido à rotação do Sol, a mancha solar ativa AR3088, responsável pelas ejeções de massa coronal, estará frente ao nosso planeta na próxima semana, podendo expor a Terra a alguma atividade "climática espacial".