Porém, o instituto aponta que a distância para seu principal concorrente diminuiu: o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi de 32% para 34%, após os atos com seus apoiadores no último dia 7 de setembro.
Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Simone Tebet (MDB), que tem 5%.
A Folha escreve que o possível incremento nas intenções de voto de Bolsonaro pode ter vindo de parte dos eleitores de Ciro, já que o pedetista oscilou negativamente dois pontos percentuais com relação ao último levantamento.
Isto porque, lembra o jornal, a parcela de votos brancos e nulos se manteve em 4% e a de indecisos oscilou para 3%.
Além disso, Soraya Thronicke (União Brasil) tem 1% das intenções de voto. Os demais, Felipe D'Ávila (Novo), Vera Lúcia (PSTU), Leo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), José Maria Eymael (DC) e Padre Kelmon (PTB) não pontuaram. Pablo Marçal (Pros), que teve a candidatura impugnada e informou que vai recorrer, também não atingiu 1%.
O Datafolha ouviu 2.676 pessoas em 191 cidades. A margem de erro da pesquisa é de 2%, com uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade.
Com relação aos votos válidos, quando se excluem os nulos, brancos e indecisos, Lula manteve os 48% do levantamento da semana passada. Já Bolsonaro foi de 34% para 36% em uma semana.
Com a margem de erro, o petista ainda poderia estar próximo de vencer no primeiro tempo, mas a tendência é de queda. Em maio, Lula tinha 54% e, em 18 de agosto, 51% dos votos válidos.