Durante a sua viagem aos EUA, o chefe do serviço israelense se encontrou com os diretores da CIA, do FBI, do Conselho de Segurança Nacional, do Pentágono, do Estado-Maior Conjunto e com altos funcionários do Departamento de Estado.
Barnea compartilhou com os altos funcionários "materiais de inteligência sensíveis" e deixou claro que "Israel não poderá ficar de braços cruzados enquanto o Irã continua a enganar o mundo", de acordo com o comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelense.
Por sua vez, as autoridades estadunidenses asseguraram ao chefe da Mossad que os EUA se mantêm "comprometidos com a segurança do Estado de Israel".
Os americanos enfatizaram que não permitirão que o Irã obtenha armas nucleares e que "continuarão a agir em plena cooperação com Israel no que diz respeito às questões regionais no Oriente Médio relativas à segurança do Estado de Israel", aponta o comunicado.
As autoridades israelenses têm conduzido diversas reuniões com altos funcionários norte-americanos e europeus na tentativa de impedir que o acordo nuclear iraniano seja restabelecido.
O Irã está em negociações com a Alemanha, China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e União Europeia para restabelecer o acordo nuclear, assinado em 2015.
O pacto exigia que o Irã reduzisse seu programa nuclear e diminuísse suas reservas de urânio em troca do alívio das sanções, incluindo a suspensão do embargo de armas cinco anos após a adoção do acordo, e uma maior facilidade na exportação de petróleo.