"Eles [os EUA] estão agora preocupados com o fato de que a coalizão antirussa, que eles pensavam ter reunido sob a sua direção no início deste ano, após o início de nossa operação militar especial, está obviamente a desintegrar-se e muitos países não estão prontos para apoiar iniciativas antirussas, eles entendem que a crise ucraniana é muito mais complexa do que a forma como os nossos parceiros ocidentais a querem apresentar", disse ele ao canal de TV russo Rossiya 1.
Ele acrescentou ainda que ninguém vai tirar à Rússia o direito de veto no Conselho de Segurança da ONU, uma vez que tal mecanismo não existe, e isso destruiria a própria base da organização, disse.
"Não existe tal mecanismo, é preciso destruir os fundamentos da ONU, de fato reconstruí-la então, sem a Rússia. Não consigo imaginar como seria esse processo sem a destruição completa de todos os fundamentos das relações internacionais atuais, todos entendem isso", ressaltou Polyansky.
Na próxima sessão de alto nível da Assembleia Geral da ONU, que terá lugar no final de setembro, o presidente dos EUA Joe Biden, secretário de Estado Antony Blinken e embaixadora dos EUA na ONU Linda Thomas-Greenfield vão levantar a questão da reforma do Conselho de Segurança.
Anteriormente, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev ameaçou os EUA com sanções caso fossem feitas tentativas de reformar o Conselho de Segurança da ONU.