"O fornecimento de eletricidade da usina nuclear de Zaporozhie para o território controlado pelo regime de Zelensky foi interrompido. Foi interrompido unilateralmente pela Ucrânia. Eles pretendem não receber eletricidade, embora haja a possibilidade técnica de fornecê-la", afirmou Rogov.
Segundo ele, agora a eletricidade está sendo fornecida apenas aos territórios liberados das regiões de Zaporozhie e Kherson.
A central nuclear está localizada na margem esquerda do rio Dniepre, perto da cidade de Energodar. Trata-se da maior central nuclear da Europa em número de unidades e capacidade instalada. A instalação tem seis centrais com capacidade de um gigawatt cada.
Soldado russo no território da usina nuclear de Zaporozhie. Foto de arquivo
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Desde março, ela está sob a proteção dos militares russos. O Ministério das Relações Exteriores afirma que a medida se justifica para evitar o vazamento de materiais nucleares e radioativos.
Os militares ucranianos continuam bombardeando regularmente Energodar e o território da usina nuclear de Zaporozhye, adjacente à cidade.
Na última quarta-feira (7), o diretor de análise política do Instituto de Marketing Social (INSOMAR, na sigla em russo), Viktor Poturemsky, afirmou que os residentes das regiões de Zaporozhie e Kherson se veem como parte da Rússia.
"Os moradores das regiões de Zaporozhie e Kherson veem seu futuro com a Rússia, e podemos falar sobre isso com confiança", disse Poturemsky durante discussão realizada no centro de imprensa do grupo de mídia internacional Rossiya Segodnya.
Poturemsky disse que baseou esta conclusão nos resultados de uma enquete do instituto russo, que indicou que, em Zaporozhie, 71% são a favor de o território se tornar parte da Rússia. Em Kherson, 63% dos entrevistados tiveram a mesma opinião durante o levantamento.