"A posição assumida pelos alemães, especialmente nos primeiros meses do conflito na Ucrânia, foi muito decepcionante", salientou o político.
Além disso, não evitou criticar as políticas alemãs no campo da energia.
"As políticas energéticas alemãs, de que Berlim antes sempre se gabava, estão em ruínas. A recusa do carvão e da energia atômica foi prematura, sem falar da construção dos [gasodutos russos] Nord Stream e da dependência da Rússia relacionada com eles. As políticas alemãs causaram danos enormes à Europa", acrescentou o primeiro-ministro polonês.
Nesse contexto, Morawiecki criticou os alemães por "ajoelharem constantemente perante a Rússia".
"Os alemães sempre têm sido muito indulgentes em relação a Moscou, ajoelhando-se perante ela", concluiu o político polonês.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo "defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev". Segundo o líder russo, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia, em resposta ao avanço da OTAN.