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Em carta, presidente da Colômbia pede a Nicolás Maduro para ser fiador no processo de paz com ELN

Conseguir o desarmamento do ELN é o primeiro passo para alcançar o que Gustavo Petro chama de paz total, visto que o presidente já declarou que quer um país sem organizações armadas violentas, um mal que afeta a Colômbia há décadas.
Sputnik
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu a seu homólogo da Venezuela, Nicolás Maduro, que seja fiador no processo de paz que o Estado avançará com o Exército de Libertação Nacional (ELN) em Cuba, segundo o El País.
"Gustavo Petro pediu a Nicolás Maduro para ser o fiador da negociação com o ELN. Maduro recebeu a proposta oficial nesta terça-feira [13], por meio de uma carta assinada por Petro", diz a mídia.
No documento, o mandatário colombiano também lembrou ao líder venezuelano que Caracas se comprometeu em 2016 a realizar uma agenda de diálogos com o ELN.
Posteriormente, os países estruturaram um protocolo que contemplava o retorno à Colômbia de uma delegação guerrilheira por território venezuelano. Nessa viagem não puderam ser presos nem extraditados. A ideia é reativar o que já foi assinado, para percorrer o caminho indicado, o que agilizará a negociação. A guerrilha deu sinais de que assim será, diz o El País.
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Retornar o contato com o ELN foi promessa de campanha de Petro e segue sendo um de seus objetivos principais. Em meados de agosto, o governo colombiano enviou uma delegação a Havana para retomar o diálogo com membros do grupo que se encontram na capital cubana, conforme noticiado.
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