"Como jornalista morando na Rússia, em meados de junho passei alguns dias em Donetsk. As rosas cheiravam por toda a cidade, no parque tagarelavam avozinhas, vendendo flores e deliciosas comidas caseiras. A paisagem era absolutamente pacífica", disse a correspondente.
"Contudo, na vida quotidiana da cidade também há tais horrores como escolas em ruínas, e até é doloroso vê-las. Ainda está fresca a memória de cidadãos comuns que morreram de projéteis e mísseis lançados contra um mercado normal precisamente quando lá havia mais pessoas", salienta Tokuyama.
Mais tarde, a jornalista se encontrou em Mariupol com o chefe da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, que lhe contou que a vida na cidade está pouco a pouco voltando ao normal. Em particular, na cidade funcionam agências de emprego, onde se pode encontrar trabalho de acordo com a profissão. Cada vez mais pessoas estão voltando para as suas casas.
Além disso, Pushilin sublinhou que os habitantes de Donbass desejam muito realizar um referendo para a RPD aderir à Rússia.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo "defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev". Segundo o líder russo, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia, em resposta ao avanço da OTAN.