"Devemos continuar nosso apoio à Ucrânia em todas as suas formas e devemos estar prontos para impor mais sanções, porque quanto mais impacto tivermos com as sanções, mais caro se tornará para a Rússia continuar esta guerra. As sanções devem se refletir na vida cotidiana dos russos comuns", disse Marin durante a sessão plenária do Parlamento Europeu.
Marin também observou que a suspensão do acordo de facilitação de vistos entre a União Europeia (UE) e a Rússia foi "uma decisão bem fundamentada", mas "não foi suficiente".
A Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pediram ajuda para se defender das provocações ucranianas. Em resposta à operação da Rússia, os países ocidentais lançaram uma ampla campanha de sanções contra Moscou.
No dia 6 de setembro, a UE adotou uma proposta para suspender totalmente o acordo de facilitação de vistos com Moscou. A suspensão, que entrou em vigor na segunda-feira (12), significa que a taxa cobrada pelo visto é aumentada de € 35 (cerca de R$ 181) para € 80 (aproximadamente R$ 414) e o procedimento de emissão é estendido para até seis meses. Alguns países europeus pararam completamente de emitir vistos de turismo para cidadãos russos.
Moscou advertiu repetidamente a Europa que as sanções antirrussas só resultariam em mais escalada e não resolveriam a crise. Ao mesmo tempo, as restrições impostas pelo Ocidente resultaram na disparada dos preços da energia em todo o mundo, levando a uma alta inflação na Europa. Em alguns casos, os países da UE tiveram que adotar medidas econômicas e planos de emergência, enquanto as contas de energia recorde causaram preocupações em massa entre os europeus comuns.