"As sanções impostas contra a Federação da Rússia sobre o petróleo e o gás são sanções irracionais, injustificadas, ilógicas, que levaram o mundo à loucura que conhecemos durante estes seis meses. Colocaram acima de tudo os chamados ocidentais do mundo, os Estados Unidos e poderíamos dizer o resto do mundo, [as sanções] colocaram-nos em uma situação de crise perigosa, arriscada, social, econômica e política", disse o presidente por meio do canal estatal Venezolana de Televisión.
"Parece que o que eles não querem ver são as elites americanas e europeias que insistem em sanções contra a Rússia, que insistem em criar uma crise energética que impacta a economia, que impacta o comércio, que impacta a estabilidade mundial", apontou.
"Da Venezuela, com a autoridade moral que nossa diplomacia de paz nos dá e com toda a autoridade moral que nos dá por sermos fundadores da OPEP, convocamos o mundo à racionalidade e a buscar os caminhos da diplomacia e da paz para estabilizar as incertezas e ameaças do mercado de petróleo, do mercado de energia e da economia", conclamou Maduro.
"O secretário-geral transmite esta mensagem aos governos irmãos da OPEP, para que defendamos a estabilidade do mercado e os benefícios que a economia mundial têm, direta e indiretamente, através de meios financeiros, obtendo o petróleo a um preço justo, equilibrado e já assimilado [em relação às] economias do mundo", enfatizou.