As informações foram divulgadas pelo site Politico nesta quarta-feira (14).
A inclusão da Rússia na lista tem como motivo a operação militar especial desencadeada por Moscou na Ucrânia, cujo objetivo é desmilitarizar e desnazificar o país vizinho.
Os dois senadores introduziram uma nova legislação que contornaria o Departamento de Estado e faria um anúncio de inclusão da Rússia na lista de "Estados patrocinadores do terrorismo", unilateralmente.
Segundo a publicação, os autores do projeto ainda não têm amplo apoio para sua iniciativa no Congresso.
O próprio Blumenthal disse não concordar com a posição da Casa Branca, que é contra o reconhecimento da Rússia como "patrocinadora do terrorismo".
"Estamos cientes de que o governo [do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden] tem uma posição diferente sobre esse assunto. Com relação a isso, sou contra", disse ele a repórteres.
Os poderes para nomear os países como "patrocinadores do terrorismo" pertencem ao Departamento de Estado, mas o Senado já havia aprovado uma resolução pedindo tal decisão, e um projeto de lei correspondente foi submetido à Câmara dos Deputados.
Enquanto isso, o Departamento de Estado dos EUA alertou os congressistas sobre os problemas que poderiam resultar na concessão de tal pecha à Rússia.
No início de setembro, o presidente dos EUA, Joe Biden, respondeu negativamente à pergunta de que se ele considera necessário incluir a Rússia na lista de países que "patrocinam o terrorismo".
A Casa Branca disse então que o governo tomou a decisão final de não dar à Rússia o referido status.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou anteriormente que, se Washington tomar tal medida, as relações entre os dois países podem ser esquecidas.