"A paciência americana se esgotou: por muito tempo Berlim escondeu-se atrás da narrativa sobre entregas de armas no mesmo nível com os EUA", diz a publicação.
Conforme nota o artigo, na visão da administração do presidente Joe Biden, a política indecisa de Scholz não é apenas uma diferença estilística, agora Washington põe em dúvida a lealdade capital do chanceler da Alemanha a Kiev.
Jornalistas acreditam que só sob a pressão dos Estados Unidos a Alemanha concordou entregar à Ucrânia armamento pesado, bem como lançadores múltiplos de foguetes. Recentemente, o chanceler anunciou que as autoridades alemãs não vão fornecer tanques e veículos blindados, já que os EUA também não fazem isso, conclui a matéria.
Após a Rússia lançar uma operação especial de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, os países ocidentais começaram a prestar assistência militar e financeira a Kiev. Olaf Scholz disse que Berlim tem fornecido regularmente a Kiev armas "muito eficazes" e prometeu continuar as entregas, mas sublinhou que não deveria haver nenhuma escalada.
Mesmo assim, na semana passada surgiram relatos de que Berlim confirmou que não fornecerá armas pesadas a Kiev, em particular, tanques Leopard 2, justificando o passo pelo fato de que as Forças Armadas alemãs precisam de armas para cumprir as obrigações da aliança na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Moscou, por sua vez, critica todo o fornecimento de armas à Ucrânia, que aponta estarem prolongando o conflito.