A entrega foi feita nesta quinta-feira (15), segundo anúncio do grupo. Entidades católicas, evangélicas, judaicas, islâmicas, budistas e de matriz africana, entre outras, assinaram o documento.
A carta pede aos candidatos que assumam o compromisso público de
parar o processo de destruição da Floresta Amazônica e de violação dos direitos dos povos indígenas e quilombolas, agricultores familiares e comunidades locais. Pede também que a região
se desenvolva com sustentabilidade.
A iniciativa aponta que "
a perda da floresta tem sido acompanhada por
sofrimento, dor, miséria e desesperança para a maioria da população".
"A devastação caminha de braços dados com o aumento da violência, criminalidade e com as violações dos direitos humanos, especialmente contra os povos indígenas e as comunidades locais. Os 20 municípios campeões de desmatamento de 2019 a 2021 são também os campeões de pobreza, desigualdade e baixo progresso social", apontam.
A carta foi assinada por: Aliança Cristã Evangélica Brasileira (ACEB); Confederação Israelita do Brasil (Conib); Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic); Religiões pela Paz Brasil; União Nacional Islâmica (UNI); Federação Espírita Brasileira (FEB); Instituto Nangetu de Tradição Afro e Desenvolvimento Social; Comitê Inter-religioso do Estado do Pará (Ciepa); Casa Galileia; Instituto Clima e Sociedade (ICS); Instituto de Estudos da Religião (Iser); Instituto Vladimir Herzog; Movimento pela Ética Animal Espírita (MOVE); Nós na Criação; Perifa Sustentável; Rede Cristã de Advocacia Popular (Recap); Renovar Nosso Mundo; Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam); Tearfund; e Visão Mundial.