O pontífice disse que o fornecimento de armamentos pode ser moralmente aceitável se for para defender o próprio país, mas seria condenável se o objetivo for estimular o confronto. O papa já foi criticado na Ucrânia pelas posições sobre a corrida armamentista e sobre o papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito.
"É uma decisão política que pode ser aceitável do ponto de vista moral, se for feita em termos de moralidade, que são numerosos. Pode ser imoral, se houver a intenção de provocar a escalada da guerra ou vender armas ou enviar aqueles que você não precisa mais", disse o papa.
A declaração do papa foi feita durante visita ao Cazaquistão. O Papa criticou a indústria de armas, observando que os recursos gastos em sua produção poderiam ser gastos na educação ou na erradicação da pobreza.
A questão do fornecimento de armas para as partes em conflito tornou-se mais amplamente discutida depois que a Otan aumentou seu apoio militar a Kiev em resposta à operação militar da Rússia na Ucrânia, lançada em fevereiro.
A questão do fornecimento de armas para as partes em conflito tornou-se mais amplamente discutida depois que a Otan aumentou seu apoio militar a Kiev em resposta à operação militar da Rússia na Ucrânia, lançada em fevereiro.
O gabinete da presidência de Vladimir Zelensky publicou nesta terça-feira (13) o projeto sobre garantias de segurança da Ucrânia, no qual Kiev propõe a participação da União Europeia, EUA, Reino Unido, Austrália e Turquia como garantes da segurança ucraniana. A proposta prevê um fornecimento regular de armamentos aos ucranianos.