A declaração foi cedida em entrevista coletiva a jornalistas suecos, conforme reportou o jornal Expressen nesta quinta-feira (15).
"Por parte da Rússia, esta é uma operação militar especial, não uma guerra. Se a Rússia começar uma guerra real, a Ucrânia terminará muito rapidamente", disse o diplomata.
Tatarintsev apontou que a Rússia não pode ser isolada do mundo devido às suas dimensões continentais, e instou o Ocidente a lembrar disso.
"Estamos vencendo. Anote", concluiu o diplomata, comentando os acontecimentos no campo de batalha.
Na quinta-feira (15), o embaixador teve uma reunião oficial com o ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde.
No entanto, o teor do que foi discutido não foi revelado pelo diplomata aos jornalistas.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia realiza uma operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, atendendo ao pedido das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) após a intensificação do ataque das tropas ucranianas na região.
Vladimir Putin chamou sua tarefa de "proteger as pessoas que foram submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
Segundo o presidente, o objetivo final da operação é a libertação de Donbass e a criação de condições que garantam a segurança da própria Rússia.