Segundo um oficial do Exército israelense, em entrevista ao jornal The Times of Israel, as forças apoiadas pelo governo iraniano deixaram a Síria após uma série de ataques aéreos atribuídos ao Estado judeu nas últimas semanas.
Supostamente, após causar destruição em áreas civis, como uma explosão no Aeroporto Internacional de Aleppo, Israel danificou diferentes bases militares de grupos considerados terroristas por Tel Aviv.
De acordo com o oficial, os ataques aéreos recentes atribuídos a Israel interromperam as operações nos aeroportos de Aleppo e Damasco, em uma tentativa de conter carregamentos de armas do Irã para o grupo terrorista Hezbollah via Síria.
Outros ataques aéreos recentes que a Síria atribuiu a Israel tiveram como alvo, segundo o Estado judeu, uma fábrica de armas militar síria em Masyaf. O governo sírio, entretanto, diz que o prédio era uma instituição de ensino.
O ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, disse na segunda-feira (12) que o Irã converteu o Centro de Estudos e Pesquisas Científicas, bem como outros locais em todo o país, em fábricas de mísseis de precisão de longo alcance para o Hezbollah.
As FDI disseram ainda que atacam carregamentos de armas, que se acredita serem destinados ao Hezbollah. Além disso, ataques aéreos atribuídos a Israel atingiram repetidamente os sistemas de defesa aérea sírios.
O mais recente ataque aéreo israelense relatado ocorreu no dia 7, quando o Aeroporto Internacional de Aleppo foi danificado pela segunda vez em menos de uma semana.