A Federação Sindical Austríaca convocou um protesto nacional em uma tentativa de pressionar a coalizão conservadora-verde à frente do país. Para os manifestantes, o governo austríaco assiste "de braços cruzados" enquanto a vida no país se torna "inacessível". Os sindicalistas também acusaram as grandes empresas de roubarem os consumidores, que lutam para pagar contas altas de energia, aquecimento e alimentos.
A estimativa dos organizadores da manifestação é de que cerca de 20 mil austríacos compareceram ao protesto pela queda dos preços no centro de Viena. A polícia municipal não quis compartilhar suas estimativas. Outras dez mil pessoas protestaram nas cidades de Linz, Bruck an der Mur, Salzburgo, Innsbruck, Klagenfurt St.Polten, Eisenstadt e Bregenz.
Terminal de gás em Baumgarten, Áustria, foto publicada em 14 de julho de 2022
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O presidente austríaco, Alexander Van der Bellen, disse que seu cargo não lhe permitiu participar da manifestação, mas garantiu aos manifestantes sua solidariedade. "Essa solidariedade não deve ser sentida apenas no coração, mas, acima de tudo, na carteira daqueles que estão se perguntando como pagar por suas compras no final do mês", disse ele nas redes sociais.
O presidente da Câmara de Viena, Michael Ludwig, manifestou apoio às reivindicações de aumento salarial, afirmando que o aumento dos preços para os consumidores é um grande desafio para uma parcela significativa da população.