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Em comício em Curitiba, Lula diz que 'não queremos Forças Armadas se metendo nas eleições'

Em julho, o petista já havia dado declaração parecida com o mesmo argumento: Forças Armadas têm que se preocupar com a segurança das fronteiras do país e não com urnas eletrônicas.
Sputnik
Em comício neste sábado (17) em Curitiba, o ex-presidente Lula disse que não é da demanda das Forças Armadas ficarem preocupadas em apurar urnas e sim cuidar da soberania nacional contra inimigos externos.
"Não queremos as Forças Armadas se metendo nas eleições. É preciso que alguns de lá tratem a sociedade civil com respeito, que nós sabemos cuidar de nós e não precisamos ser tutelados. As Forças Armadas brasileiras vão voltar a ter um papel nobre, que está definido na nossa Constituição. As Forças Armadas não tinham que estar preocupadas em fiscalizar urna. Quem tem obrigação de fiscalizar é a Justiça Eleitoral", disse o ex-presidente citado pelo jornal O Globo.
De acordo com a mídia, ainda durante o mesmo discurso, Lula fez referência à população LGBTQIA+, às mulheres e aos negros.
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O ex-presidente condenou a violência contra a mulher, ao recordar a criação da Lei Maria da Penha e falou sobre o recente caso de racismo envolvendo o jogador Vini Jr. do Real Madrid.
"Nós precisamos ter certeza que o preconceito é uma coisa nojenta, é uma doença. Cada um de nós se veste como quer, cada um de nós dança como quer, cada um de nós cuida do seu corpo como quer, porque afinal de contas o nosso corpo quer liberdade", afirmou.
De acordo com a última pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (15), a pouco mais de duas semanas do primeiro turno da eleição presidencial, o petista segue na liderança com 45% e em segundo lugar o presidente, Jair Bolsonaro (PL), segue com 33%.
Em terceiro lugar, empatados tecnicamente, vêm Ciro Gomes (PDT), com 8%, e Simone Tebet (MDB), com 5%, conforme noticiado.
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