A informação foi confirmada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) por meio de um comunicado.
"A Central Nuclear de Zaporozhie (ZNPP), na Ucrânia, está novamente recebendo eletricidade diretamente da rede nacional após os engenheiros repararem uma das quatro linhas principais de energia externas que foram danificadas durante conflitos", disse a AIEA no documento.
Embora a situação em torno da usina continue precária, não houve bombardeios recentes contra a ZNPP ou perto da planta nuclear, disse no comunicado o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi.
Chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, durante coletiva de imprensa em Zaporozhie, 1º de setembro de 2022
© AFP 2023 / GENYA SAVILOV
A usina nuclear de Zaporozhie é a maior central nuclear da Europa em termos de número de unidades e produção. No dia 10 de setembro, a última unidade operacional foi desligada, elevando o número total de unidades no chamado estado de "desligamento a frio" para seis.
No entanto, a instalação ainda requer energia para bombear água através dos reatores para resfriá-los e remover o calor, disse a AIEA. A central nuclear não produz eletricidade para os consumidores desde 5 de setembro.
No entanto, a instalação ainda requer energia para bombear água através dos reatores para resfriá-los e remover o calor, disse a AIEA. A central nuclear não produz eletricidade para os consumidores desde 5 de setembro.
A usina de Zaporozhie está atualmente sob controle de militares russos em meio à operação militar russa na Ucrânia. Moscou acusa as forças ucranianas pela realização de ataques contra a usina e seu entorno. No início do mês, uma equipe da AIEA esteve no local para inspecionar a usina, emitindo um relatório na semana seguinte constatando danos e solicitando a criação de uma zona de segurança em torno da usina.