Segundo a rede NHK, a nova cifra de deslocados foi anunciada por autoridades locais. Além disso, quase 429.000 pessoas no sudoeste do país receberam um aviso de nível cinco para tomar as medidas necessárias.
O tufão se aproxima do centro da ilha de Kyushu e segue para o norte do país. A pressão no centro do tufão é de 940 hectopascais, enquanto a velocidade do vento é de 45 metros por segundo, com rajadas de até 60.
Segundo a Agência Meteorológica do Japão, o tufão tem potencial para ser um dos mais devastadores a atingir o país nos últimos 70 anos. Um alerta de nível quatro, o segundo mais alto na escala de periculosidade japonesa, foi emitido.
O tufão forçou o cancelamento de 510 voos, a suspensão de várias conexões marítimas e interrompeu a circulação de trens de alta velocidade em alguns trechos.
Mais de 270.000 casas ficaram sem energia e pelo menos 22 pessoas já ficaram feridas.
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, fez uma publicação nas redes sociais neste domingo (18) pedindo que a população atenda às orientações das autoridades e evite zonas de risco.
"Peço à população que preste muita atenção às informações meteorológicas, avisos de evacuação e outras informações críticas. Peço que evitem se aproximar de lugares de potencial perigo, como rios e outros cursos d'água ou locais com risco de deslizamento de terra, e evacuar sem hesitação se sentirem algum tipo de perigo", disse Kishida.
O premiê apontou ainda que "é extremamente perigoso evacuar à noite" e pediu que a população busque um local seguro antes do anoitecer.
Todos os anos, os meses de setembro são marcados por passagens de tufão no Japão. São esperados pelo menos 20 tufões ou tempestades nesta época do ano. Porém, meteorologistas alertam que a quantidade e a força desses eventos têm aumentado nos últimos anos como fruto das mudanças climáticas, colocando a população sob um risco maior.