Panorama internacional

'Boa probabilidade de que isto piorará muito': Wall Street se prepararia para 'inverno rigoroso'

Os mercados financeiros dos EUA enfrentam duros futuros meses, diz a mídia norte-americana, citando dados da bolsa e as ações cada vez mais agressivas do banco central do país.
Sputnik
A Reserva Federal, ou o Fed, banco central dos EUA, é incapaz de lidar com os efeitos da crise pandêmica da COVID-19, que deverá levar a uma crise financeira, escreveu na sexta-feira (17) o jornal americano The New York Post (NYP).
"É provável que o Wall Street tenha um inverno [americano] rigoroso, com os mercados permanecendo instáveis e seus principais clientes cortando [suas atividades]", diz o artigo.
De acordo com o NYP, o volume de ofertas públicas iniciais na bolsa diminuiu drasticamente, e a gerência das grandes bolsas de valores está preparando demissões. Muitas empresas devedoras estariam declarando falência ou vendendo seus ativos.
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No início de maio, para conter a alta da inflação e normalizar a política monetária após a crise da COVID-19, o Fed anunciou uma redução gradual dos ativos em seu balanço patrimonial ao longo de um período de três meses, com o banco central também aumentando a taxa de juros de referência várias vezes.
Ao mesmo tempo, assinala o jornal, "há uma boa probabilidade de que isto piorará muito", citando secas globais e a continuação do conflito na Ucrânia como influenciando negativamente as colheitas e os preços dos alimentos.
"Os preços do gás podem estar caindo, mas a administração parece determinada a mantê-los altos cancelando as permissões de perfuração. Com os trabalhadores exigindo salários mais altos (e os trabalhadores ferroviários ganharam um na semana passada ao ameaçar uma greve), Jerome Powell, presidente do Sistema da Reserva Federal, aumenta as taxas de juros até que a economia caia", comentou o artigo.
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