"Por parte de Washington e Bruxelas, tem surgido uma nova retórica: a questão das negociações para uma solução pacífica [da situação] na Ucrânia depende inteiramente de Zelensky. Anteriormente, insistiam no contrário. Diziam que o conflito devia ser resolvido exclusivamente no campo da batalha [...]. Entenderam que não haverá vitória com [o presidente ucraniano Vladimir] Zelensky. Mas não querem assumir a responsabilidade pela derrota", escreveu Volodin em seu canal no Telegram.
Ele ressaltou que durante este período as Forças Armadas da Ucrânia no decorrer da contraofensiva não atingiram as expectativas de Washington e Bruxelas, uma vez que "Zelensky prometeu a vitória".
"A situação política interna nos EUA e na União Europeia (UE) força seus funcionários a reagir. Americanos e europeus começaram a expressar seu posicionamento sobre os eventos na Ucrânia. Eles não estão dispostos a pagar do seu bolso pela política de guerra ao interesse dos oligarcas e nazistas", acrescentou Volodin.
Ele observou ainda que a inflação, aumento de preços, problemas de energia e outras dificuldades são motivo de preocupação para os EUA e a União Europeia na véspera do inverno no Hemisfério Norte.
Anteriormente, Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), afirmou que o conflito na Ucrânia deve ser resolvido "no campo de batalha".