O artefato é mais antigo que a máscara de ouro encontrada no ano passado no poço de sacrifício no sítio arqueológico da Idade do Bronze de Sanxingdui. Esta é a primeira máscara de ouro a ser descoberta, datando da dinastia de Shang (1600 a.C. – 1046 a.C.).
A máscara foi encontrada em um túmulo do cemitério que remonta a meados do período de governação da dinastia Shang.
O objeto é um dos mais de 200 artefatos funerários desenterrados em uma grande tumba pertencente a um nobre da dinastia Shang.
De 10.000 metros quadrados, o túmulo tinha a área de um quarteirão da cidade de Nova York e os artefatos que continha são os mais valiosos em termos de qualidade e de variedade de todos os túmulos escavados no cemitério.
"Máscara de ouro" descoberta no sítio [arqueológico] da dinastia Shang em Zhengzhou. Um grande cemitério para nobres da dinastia Shang foi descoberto em Zhengzhou no ano passado, tornando-se [o cemitério] com maior número, variedade mais completa e o mais alto nível de enterros.
Nas escavações foram achados 20 objetos de bronze, 11 de jade, cinco artefatos de ouro, 50 pontas de flecha, mais de 120 moedas de concha e placas de folha de ouro incrustadas com turquesa.
A máscara de ouro tem um comprimento de aproximadamente 18,2 centímetros, 14,4 centímetros de largura e um peso de 40 gramas. O objeto teria coberto todo o rosto de um adulto, escreve The History Blog.
Arqueólogos acreditam que a máscara de ouro de cobertura completa de rosto foi uma expressão do conceito religioso chinês de que o ouro concedia proteção total ao corpo garantindo que a energia do espírito não pudesse ser dispersada.