Panorama internacional

Bombardeio dos EUA na Somália mata 27 combatentes do Al-Shabaab

Em um bombardeio na Somália no último domingo (18), o Exército dos EUA diz ter matado 27 combatentes do grupo Al-Shabaab, ligado à Al-Qaeda (ambas organizações terroristas proibidas na Rússia e em vários outros países).
Sputnik
Com o recente ataque aéreo, na região de Hiran, os EUA chegaram ao sexto bombardeio neste ano em território somali, disse o Comando dos Estados Unidos para a África (AFRICOM).
As forças norte-americanas informaram ainda que o Exército do país, com seus aliados na Somália, lançou uma ofensiva contra o grupo terrorista no mês passado.
A ação foi justificada pelos constantes ataques dos combatentes do Al-Shabaab, que entraram em confronto, diversas vezes nas últimas semanas, com as forças militares somalis perto da cidade de Buulobarde.
Durante "a maior operação ofensiva combinada em cinco anos", como a AFRICOM definiu a operação, nenhum civil foi morto ou ferido, esclareceram as autoridades. Os EUA vêm realizando ataques aéreos na Somália contra o Al-Shabaab há anos.
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Moradores da região de Hiran dizem que o incêndio de casas pelo Al-Shabaab, a destruição de poços e a morte de civis, combinados com exigências de impostos em meio à pior seca em 40 anos, levaram os moradores a formar grupos paramilitares para lutar ao lado do governo.
Em um ataque no início deste mês, combatentes do Al-Shabaab mataram pelo menos 19 civis e destruíram caminhões que entregavam ajuda alimentar.
O Al-Shabaab tem lutado contra o governo central da Somália por mais de uma década, em seu esforço para estabelecer seu próprio governo baseado em uma interpretação estrita da lei islâmica.
Ativistas de direitos humanos já acusaram Washington de ocultar suas operações na Somália, potencialmente minando a responsabilidade por incidentes envolvendo mortes de civis, relembra a Al Jazeera.
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