O presidente russo afirmou que seu objetivo é proteger a soberania e integridade da Rússia, bem como apoiar o desejo dos cidadãos de Donbass de escolherem seu próprio futuro.
Além disso, Putin falou sobre a política agressiva por parte das elites do Ocidente que não poupam esforços para preservar sua dominação.
Putin destacou que o objetivo do Ocidente é enfraquecer, dividir e destruir a Rússia, observando que os líderes ocidentais falam abertamente que dividiram a União Soviética em 1991 e, que agora, dividirão a Rússia.
O líder russo afirmou que o Ocidente até utilizou a chantagem de usar armas nucleares e de destruição em massa contra a Rússia.
Contudo, o presidente sublinhou que a Rússia, tal como antes, parará todos que "querem a dominação mundial, os que ameaçam provocar o desmembramento e a escravização" do país.
De acordo com o líder russo, o Ocidente está tentando reprimir a soberania, os centros de desenvolvimento independentes e destruir a Rússia.
"Em caso de ameaça à sua integridade territorial, para defender a Rússia e nosso povo, nós, certamente, usaremos todos os nossos meios disponíveis. Isso não é blefe", afirmou Putin.
Por sua vez, Putin afirmou que o Ocidente ultrapassou todos os limites de sua política hostil
"O Ocidente ultrapassou todos os limites em sua política agressiva antirrussa. Frequentemente, ouvimos ameaças contra nosso país e nosso povo", declarou.
O presidente também ressaltou que Kiev rejeitou publicamente o acordo em Donbass e fez exigências sobre obter armas nucleares, deixando claro que poderia atacar a Crimeia.
"Ficou totalmente claro que um novo ataque em grande escala em Donbass, como nas duas vezes anteriores, era inevitável. Então, um ataque à Crimeia russa, à Rússia, também seria inevitável. Sendo assim, a operação militar preventiva foi totalmente necessária e a única decisão possível", afirmou Putin.
Putin voltou a ressaltar que os principais objetivos da operação especial na Ucrânia serão mantidos, observando que Lugansk foi totalmente libertada, enquanto Donetsk está parcialmente libertada.
Conforme Putin, a maioria das pessoas dos territórios libertados não quer permanecer sob o jugo do regime nazista de Kiev.
O líder russo também afirmou que a operação especial foi necessária para combater os nazistas na Ucrânia.
O presidente russo fez questão de ressaltar que os nazistas continuam matando as pessoas em Donbass, as torturando e enviando para as prisões.
"Os herdeiros de Bandera e os nazistas continuam matando, torturando e prendendo as pessoas, punindo, reprimindo, maltratando, etc. Mais de sete milhões de pessoas viviam nas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, nas regiões de Zaporozhie e Kherson antes do início das hostilidades, com muitas delas sendo forçadas a se refugiarem, a deixarem suas casas, e aqueles que permaneceram, cerca de cinco milhões, hoje são constantemente alvo da artilharia e de foguetes dos nazistas, que atingem hospitais e escolas, realizam ataques terroristas contra civis", enfatizou.