Panorama internacional

Guerra de sanções: enquanto UE se prepara para nova rodada de restrições, Rússia sanciona Canadá

Os líderes dos países da União Europeia (UE) podem aprovar novas medidas contra a Rússia, incluindo um teto de preços do petróleo importado da Rússia e sanções individuais, durante a reunião em Praga nos dias 6 e 7 de outubro, informou a Reuters na quinta-feira (22).
Sputnik
A Comissão Europeia deve apresentar uma proposta escrita com medidas restritivas contra Moscou aos líderes dos países da UE, que pode ser aprovada na sua reunião em Praga de 6 e 7 de outubro, segundo a agência de notícias.
Fontes da UE disseram que o bloco está considerando introduzir um teto de preços para o petróleo russo, restringir ainda mais as exportações de alta tecnologia da UE para a Rússia e aplicar mais medidas contra indivíduos russos.
A Polônia e os Países Bálticos estão pedindo o confisco de ativos russos congelados, mas é improvável que a ideia receba apoio unânime da UE, segundo a Reuters.
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Reciprocidade

Por sua vez, Moscou proibiu 87 cidadãos canadenses de entrar na Rússia em resposta às sanções de Ottawa, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia nesta quinta-feira.
"Em resposta às sanções contra a Rússia periodicamente impostas pelo regime de Justin Trudeau no Canadá, que afetaram funcionários do governo de todos os níveis, incluindo regionais, jornalistas, figuras culturais e russos comuns inconvenientes para o governo, a entrada na Rússia está fechada para 87 cidadãos canadenses", disse o ministério em comunicado.
Entre eles estão dirigentes provinciais canadenses, militares, chefes de empresas que fornecem armas e tecnologias de uso duplo ao regime neonazista de Kiev e ativistas de estruturas pró-Bandera", disse.
"Tendo em conta que a lista de sanções canadenses, aparentemente, se expandirá, novos anúncios se seguirão do lado russo sobre a lista de cidadãos canadenses. Partimos do princípio da reciprocidade", concluiu o ministério.
A expectativa é que Moscou mantenha a política de reciprocidade com Estados hostis que desde o início de sua operação militar especial na Ucrânia acentuam o conflito ao enviar armas para Kiev ao invés de buscar por uma solução diplomática.
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